NME ouviu "Matangi" e fala sobre o disco faixa a faixa


A NME já teve oportunidade de ouvir o MATANGI! Em vista disso, eles fizeram um track-by-
track (faixa por faixa) do álbum. Traduzimos os pontos altos para vocês:

Era janeiro de 2012 quando o primeiro single do Matangi, Bad Girls, saiu. Os quatro minutos
de perfeição pop foram uma agradável surpresa, desde M.I.A. ter perdido um pouco seu
caminho no /\/\/\Y/\. 22 meses depois, o Matangi está quase entre nós. Marcado o lançamento
para 4 de Novembro, é um grande momento para a artista que não lança nenhum álbum
brilhante desde "Kala", de 2007. Aqui está o que vimos do Matangi...

Karmageddon: é bem medida e bem ritmada, fazendo com que você suspeite dessa
calmaria que vem antes da tempestade. M.I.A. sussura versos como: “sex fucking sells”, antes 
do clímax da faixa: “Ain’t Dalia Lama, ain’t Sathya Baba/My words are my armour and you’re
about to meet your karma”. Ela está prestes a se vingar de qualquer um que tenho feito mal a ela.

Matangi: Esta faixa-título começa com batidas gigantes e o vocal emergindo com um eco
vindo de uma bolha submarina com o som da selva (Switch, produtor) daonde surge M.I.A. na
música. M.I.A. voltou sua atenção para longe do sexo oposto para se concentrar em seu
conhecimento geográfico. Parece que ela está recrutando para seu próprio exército global de 
guerreiros futuristas. A faixa também serve para emitir o que virá depois no desenrolar no álbum.

Only 1 U: Em um momento M.I.A. está sendo boazinha, em outro está jogando a verdade para 
as pessoas. Esta mistura de condenação, esperança e paranóia é aquilo sobre o qual M.I.A.
está trabalhando à anos , mas raramente sobre uma batida tão pesada.

Warriors: Este é o momento que o Matangi para de brincar em volta de falhas e vem com
uma ousada e sólida songcraft. Produzida por Hit-Boy, escritor de Niggas In Paris, por volta
do 1 minuto a música se transforma em uma batida tribal que faz parte
do misticismo Sufi.

Come Walk With Me: É romântica, e se vê M.I.A. abordando pessoas que parecem serem
intimidadas por ela, e sugerindo que ela quer um pouco de companhia: "can I be your best
friend?". A faixa termina com a revisitação da faixa Bamboo Banga: "M.I.A. is coming back
with power, power."

AtTENTion: Com uma batida que relembra o UK Garage, M.I.A. concentra-se em rimas e
palavras evocativas que contém "TENT". É uma música estranha, mas não é exagero dizer
que ninguém mais na terra faz música que soa como esta.

Exodus: Oh olá, ela está usando um sample de Lonely Star, do The Weeknd e recrutando as
pessoas para um culto. Todos esses sons são bombeados e cheio de loucos níveis de
melodrama. É tudo muito inquietante.

Bad Girls: Você já conhece essa. Nos lembra de algo excelente.

Boom Skit: Ao longo de 76 segundos com uma batida de Hit-Boy temos referências a
questões jurídicas recentes: "Let you in to Superbowl you try to steal Madonna's crown".

Double Bubble Trouble: Na produção de Dutch, M.I.A. repete "Cos I got a reputation" antes da
faixa estourar em um folk-techno que Omar Souleyman deve gostar.


Fonte: M.I.A. Brasil